Segundo categoria, a empresa Ipanema teria atrasado o pagamento de parte dos trabalhadores terceirizados.
Em plena pandemia do novo coronavírus, vigilantes terceirizados contratados pela empresa Ipanema para a proteção de hospitais públicos denunciam atraso no pagamento de salários deste mês.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), grande parte dos 1.500 funcionários não recebeu contracheques.
“Pagaram para uma parte e para outros não”, denunciou o diretor de Comunicação do Sidesv-DF, Gilmar Rodrigues. O deputado distrital Chico Vigilante (PT) acionou a Secretaria de Saúde sobre a questão.
Para Vigilante, o pagamento parcial teria sido uma tática da empresa para evitar a deflagração de uma greve. “Foi isso que fizeram, para dividir a categoria”, acredita.
Segundo o parlamentar, no contrato para a prestação do serviço de segurança em parte dos hospitais públicos, a empresa teria alegado ter R$ 50 milhões em caixa, uma espécie de caução.
Além disso, no contrato, nas palavras do distrital, a empresa teria assumido o compromisso de seguir com a prestação de serviço, mesmo se ficasse 90 dias sem receber do GDF.
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