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Varíola dos macacos: Secretaria de Saúde investiga mais quatro casos suspeitos no DF

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Segundo pasta, todos pacientes são do sexo masculino, e maioria entre 20 e 39 anos. Capital já tem um caso confirmado, de homem com histórico de viagem internacional recente.

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, nesta quinta-feira (7), que investiga mais quatro casos suspeitos de varíola dos macacos (“monkeypox”) na capital. A pasta afirma que notificou o Ministério da Saúde sobre as suspeitas nesta quarta-feira (6).

Segundo a SES-DF, todos os casos são de pacientes do sexo masculino. Três deles têm idades entre 20 e 39 anos, e um é adolescente. No último sábado (2), o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da doença na capital.

“Eles permanecem isolados e aguardam resultados laboratoriais para confirmação ou descarte do caso”, diz a nota da pasta.

O paciente já confirmado é um homem entre 30 e 39 anos, com histórico de viagem internacional recente, que teve a suspeita anunciada na sexta-feira (1º). Ele também está em isolamento domiciliar.

Orientações

A secretaria emitiu uma nota técnica aos profissionais de saúde das redes pública e privada, com orientações para tratamento e manejo da doença. Segundo o comunicado, pacientes com suspeita da varíola dos macacos devem ser mantidos em áreas separadas, até receber atendimento.

Também precisam usar máscara cirúrgica, desde o momento em que forem identificados na triagem. A orientação é de que, caso a pessoa esteja “em bom estado geral”, não há necessidade de internação.

Os pacientes devem cumprir isolamento domiciliar. Em seguida, as amostras colhidas serão encaminhadas para análise do Laboratório Central (Lacen).

Prevenção ao contágio

A nota técnica da Secretaria de Saúde ainda orienta que profissionais da saúde evitem contágio entre si. A recomendação da pasta é de que sejam implementadas medidas de prevenção e controle de infecção nas unidades de saúde.

“Os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox”.

Portanto, as unidades devem informar:

  • Fluxo dos pacientes dentro do serviço de saúde
  • Procedimento de colocação e retirada de equipamento de proteção individual (EPI)
  • Procedimento de remoção e processamento de roupas, artigos e produtos usados na assistência
  • Rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies
  • Rotinas para remoção dos resíduos
  • Rotina de transporte dos pacientes
Imagens mostrando exemplos de erupções cutâneas e lesões causadas pelo vírus da varíola dos macacos — Foto: REUTERS

A pasta afirma que mantém contato direto com os estados “para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1

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