Após anunciar que ordenará aos órgãos do governo o reconhecimento de apenas dois gêneros no país — masculino e feminino —; determinar que as agências federais demitam funcionários envolvidos em programas de diversidade; e banir pessoas transgênero nas Forças Armadas, o presidente Donald Trump tomou mais uma medida alinhada à agenda conservadora.
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Na noite de ontem, o republicano assinou uma ordem executiva que proíbe cidadãos com menos de 19 anos de se submeterem à transição de gênero. “É política dos Estados Unidos não financiar, patrocinar, promover, auxiliar ou apoiar a chamada ‘transição’ em uma criança de um sexo para outro, e aplicará rigorosamente todas as leis que proíbam ou limitem esses procedimentos destrutivos e que alteram vidas”, declarou Trump.
“Em todo o país, profissionais médicos mutilam e esterilizam um número cada vez maior de crianças influenciáveis”, afirma a ordem executiva. “Essa tendência perigosa será uma mancha na história de nossa nação e precisa acabar”, acrescenta. Ainda segundo o decreto, “inúmeras crianças se arrependem de serem mutiladas e começam a compreender a terrível tragédia de que nunca serão capazes de conceber seus filhos ou cuidar deles por meio da amamentação”. “Além disso, as contas médicas desses jovens vulneráveis podem aumentar ao longo de suas vidas, pois eles, geralmente, ficam presos a complicações médicas ao longo da vida.”
A ordem executiva também determina o desfinanciamento da “mutilação química e cirúrgica”, impedindo a instituição médicas o embolso de verbas federais para cirurgias de transição de gênero em menores de 19 anos.
“Inconstitucional”
Brad Sears, diretor executivo do Williams Institute, que conduz pesquisas independentes sobre orientação e identidade de gênero, e professor da Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia (Ucla), explicou ao Correio que a nova ordem executiva de Trump “é inconstitucional e errada em termos de fatos e de ciência”.
“Ela contém uma série de afirmações que são contraditas por pesquisas sobre cuidados de afirmação de gênero. Além disso, apresenta várias disposições destinadas a silenciar fontes científicas e médicas respeitadas sobre cuidados de afirmação de gênero e substituí-las por afirmações e pseudociência”, acrescentou Sears. (RC).
Com informações do Correio Braziliense
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