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Sinpro-DF cobra reunião com GDF para discutir estratégias para a realização de matrículas e do calendário escolar 2023

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Governo do Distrito Federal implanta projeto de ensino militar para os estudantes do ensino fundamental e médio em quatro escolas públicas do DF. Na foto, o Centro Educacional (CED) 7 de Ceilândia.
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A discussão em torno da estratégia de matrícula e para a escolha do Calendário Escolar para 2023 é crucial para organizar o planejamento do ano escolar, fator que será fundamental para um ensino de qualidade aos(às) estudantes. Os dois mecanismos são essenciais para a gestão das escolas, pois são eles que têm o papel de conduzir as atividades do ano letivo, que perpassa desde os procedimentos burocráticos, como matrículas, até as ações necessárias para o repasse do conteúdo pedagógico e para a socialização, como atividades e feiras.

Apesar de toda essa importância, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem excluído o Sinpro desta discussão. A Comissão de Negociação do sindicato tem cobrado uma reunião com o GDF para debater a estratégia de matrícula e o Calendário Escolar de 2023, a fim de escolher, juntamente com a comunidade escolar e de forma democrática, a melhor opção para o ano letivo. A falta desse diálogo não só gera atraso na apresentação desse instrumento essencial, decisivo e fundamental para a execução do magistério, mas também uma sequência de prejuízos que vai desde a falta de planejamento e de organização até o desrespeito à opinião de gestores(as), professores(as) e orientadores(as) educacionais, que sabem das necessidades da escola pública e dos(as) estudantes.

O diretor do Sinpro Cláudio Antunes lembra que as discussões estão atrasadas por conta do comportamento da SEEDF em não fazer o agendamento com o sindicato. “A discussão é importante porque a estratégia de matrícula de 2021 para 2022 criou inúmeras distorções na hora da organização das turmas das escolas públicas do DF, levando inclusive à superlotação em várias salas de aula, que tem reflexo direto na qualidade de saúde de professores, que fica desgastado. Além disso, compromete consideravelmente a qualidade de ensino, que também fica prejudicada”, ressalta.

Debater ferramentas que promovam crescimento para o ensino público com quem lida diariamente com isto e com a entidade que representa os(as) educadores(as) é importante e necessário para que a experiência e o conhecimento da categoria possam ser úteis neste processo. Ao virar as costas para um debate democrático o Governo do Distrito Federal aumenta as barreiras para que possamos ter uma educação pública de qualidade para todos.

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