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Protesto

Servidores públicos federais voltam a protestar em frente ao Ministério da Economia, em Brasília

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Pelo segundo dia consecutivo, entidades representativas do funcionalismo promovem ato por reajuste salarial. Prazo para recomposição é até segunda-feira (4); pasta diz que não vai se manifestar.

Servidores públicos federais protestam, nesta quinta-feira (31), em frente ao Ministério da Economia, em Brasília. Esse é o segundo dia consecutivo que funcionários públicos se reúnem em frente à pasta para pedir reajuste salarial.

Segundo os organizadores do ato, a categoria está sem correção na remuneração há seis anos. A categoria cobra uma recomposição de 19,99% que, segundo eles, é referente ao retroativo de 2019.

O ato começou por volta das 11h e é promovido por sindicatos e entidades que representam o funcionalismo. O g1 entrou em contato com o Ministério da Economia, no entanto, a pasta disse que não vai se manifestar.

Os servidores carregavam faixas e bandeiras que dizem que a reposição é “emergencial”. Isso ocorre porque o prazo para concessão do reajuste termina na próxima segunda-feira (4).

Servidores públicos federais de São Paulo chegando ao ato em frente ao Ministério da Economia — Foto: Roberto Muniz

Servidores públicos federais de São Paulo chegando ao ato em frente ao Ministério da Economia — Foto: Roberto Muniz

A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Eleitoral veta a reavaliação de salários em anos de transição de mandatos de governadores e presidentes. Caso o reajuste não seja concedido até esse prazo, a reivindicação dos servidores só poderá ser concedida em 2024.

Segundo o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo, por conta dos prazos, a única coisa que resta aos servidores é a pressão. “Nós queremos uma posição definitiva do governo. Precisamos saber se vão abrir o processo de negociação para o reajuste”, diz.

Caravanas de outras unidades da federação também chegam à capital para participar do movimento. Ônibus com servidores públicos federais de Rondônia, Minas Gerais, Goiás e São Paulo estão previstos para chegar à Brasília.

fonte: g1-df

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