Dois são aposentados e um tem vínculo ativo com pasta. Eles foram identificados pela Controladoria-Geral do DF, mas não tiveram nomes revelados; segundo órgão, outros casos estão sob investigação.
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Atos terroristas contra Congresso, Planalto e STF — Foto: REUTERS/Adriano Machado
A Controladoria-Geral do DF (CGDF) identificou, até a tarde desta quinta-feira (12), três servidores da Secretaria de Saúde presos por suposto envolvimento nos ataques terroristas no domingo (8), em Brasília. Dois são aposentados e um tem vínculo ativo com a pasta.
Segundo o órgão, outros casos estão sob investigação. A CGDF recebe denúncias, anônimas ou não, sobre a participação de servidores nos ataques pelo canal Participa DF. No site, é possível anexar fotos, documentos e vídeos como prova do registro.
A Controladoria-Geral afirma que a investigação está em curso, por isso não divulgará os nomes dos envolvidos.
Ao todo, 1.418 pessoas foram presas em flagrante. Dessas, 222 foram detidas na Praça dos Três Poderes e 1.196 no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, que foi desmobilizado durante operação da Polícia Militar e do Exército na segunda-feira (9).
Outras 684 pessoas, como idosos e mãe acompanhadas dos filhos, vão responder o processo em liberdade. De acordo com a Polícia Federal, a liberação ocorreu por “questões humanitárias”.
Resumo dos ataques
- Bolsonaristas terroristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF. Veja fotos de quem participou da destruição.
- O movimento golpista em Brasília havia sido engrossado por dezenas de ônibus que chegaram à capital no fim de semana.
- A Polícia Militar do DF mantinha poucos homens no local, não conseguiu frear os terroristas e foi acusada de omissão.
- Obras de arte e móveis foram quebrados no Planalto. O plenário do STF ficou destruído. Veja fotos e vídeos da barbárie.
- Lula decretou intervenção federal para assumir a segurança do DF.
- O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias, decisão que foi confirmada depois pelo plenário do Supremo.
- O coronel que chefiava PM durante ataques em Brasília, Fábio Augusto, foi preso após determinação de Moraes.
- Moraes também determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres.
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