Investigação

Roubo de 100 armas em Ceilândia: Exército diz que loja não tinha condições de segurança exigidas

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O Exército afirmou, nesta quinta-feira (4), que a loja em Ceilândia, no Distrito Federal, onde 100 armas foram roubadas em junho não tem as condições de segurança exigidas para vender armamentos. A loja está impedida de receber qualquer tipo de “Produto Controlado pelo Exército “(PCE).

O Exército é o órgão responsável pela fiscalização e pela autorização da venda de armamentos no Brasil. As resoluções foram tomadas quando o estabelecimento foi vistoriado depois do rouboque ocorreu em em 8 de junho.

No entanto, no começo de junho, antes do roubo, o local havia sido fiscalizado pelo Exército e a corporação afirmou que não encontrou nenhuma irregularidade à época, e que loja tinha as licenças necessárias para a comercialização de armas.

O g1 tenta contato com o dono da loja, por meio de celular e aplicativo de mensagens, mas até a publicação desta reportagem não houve resposta.

Segundo o Exército, desde que o roubo foi comunicado, tanto a empresa Delta Guns quanto o dono da loja, Tiago Henrique Nunes, estão com os certificados de registro suspensos, ou seja, proibidos de comercializar qualquer PCE, como armamentos.

Lojas que vendem armas devem ter uma proteção extra na estrutura como a colocação de chapas de ferro na parede, e não apenas paredes simples de tijolos, como era o caso de algumas das paredes do local onde ocorreu o crime, segundo a Secretaria de Segurança do DF.

Quais armas foram roubadas❓

Revólveres, pistolas e carabinas estavam entre as armas furtadas da loja Delta Guns, segundo o dono Tiago Henrique Nunes. Dos 100 armamentos, 60 são de grosso calibre, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal. Parte das armas furtadas já estava vendida, conforme o dono da loja.

Como foi o furto❓

Os suspeitos alugaram uma loja que divide a mesma parede pelos fundos do comércio, garantindo o acesso ao local onde as armas estavam guardadas. Eles fizeram buracos na parede, entraram na loja e arrombaram a sala-cofre onde estava o arsenal.

Foram quebradas duas portas de ferro e um cofre pequeno. A loja estava fechada desde sábado (8) e o crime ocorreu no fim de semana.

O proprietário da loja avisou a polícia do furto na segunda-feira (10), quando ficou sabendo do crime depois de uma ligação do dono da imobiliária, que aluga o espaço pra ele.

A loja, segundo o dono, tinha 17 câmeras de monitoramento, alarme, sensor de presença, de vibrações. De acordo com a investigação, as câmeras de segurança do local foram levadas pelos suspeitos.

Segundo a polícia, a loja não tem compartilhamento em nuvem dos vídeos e nem um sistema de backup.

Com informações do G1-DF

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