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Constituição

Rodrigo Pacheco deve assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, dizem fontes

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Mudança fortaleceria articulação política e aproximaria empresários mineiros do governo Lula, enquanto Alckmin focaria na vice-presidência

(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 – Com a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, ganharam força os rumores sobre o futuro político de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo informações apuradas pelo Valor Econômico, o senador mineiro foi avisado por dois emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que deverá assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), atualmente sob responsabilidade do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Se confirmada a mudança, Alckmin passaria a se dedicar exclusivamente à vice-presidência da República ou poderia ser realocado em outra pasta estratégica, a ser definida por Lula.Play Video

Essa movimentação faz parte de um amplo redesenho ministerial que visa consolidar a base de apoio do governo, especialmente em Minas Gerais, terceiro maior colégio eleitoral do país.

Aliados de Pacheco avaliam que sua presença no Mdic seria estratégica para aproximar o empresariado mineiro do governo federal, promovendo uma interlocução direta com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que hoje mantém laços mais estreitos com o governador Romeu Zema (Novo) e com lideranças da direita local.

A articulação também mira o fortalecimento de um palanque competitivo para Lula em Minas Gerais nas eleições de 2026.

Em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, Lula foi questionado sobre o futuro político de Pacheco.

O presidente evitou confirmar qualquer decisão, mas afirmou que espera vê-lo candidato ao governo de Minas em 2026, o que indica a importância estratégica do senador para os planos do PT no estado.

O nome de Pacheco chegou a ser cogitado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ), devido à sua formação jurídica e ao histórico como ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

No entanto, Lula decidiu manter Ricardo Lewandowski à frente da pasta, preservando sua experiência no campo jurídico e sua relação com o Supremo Tribunal Federal.

Em um cenário político dominado por lideranças de direita, como o governador Zema, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Pacheco desponta como a principal liderança de centro com potencial para contrabalançar essa hegemonia em Minas.

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