Encontro da Arte há 12 anos abre espaço para a produção artística de usuários das unidades públicas ambulatoriais
A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) é protagonista do Encontro da Arte (EDA), o maior evento de arte e saúde mental do Distrito Federal. O trabalho artístico desenvolvido por usuários das unidades ambulatoriais especializadas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) foram expostos em estandes e apresentados em palco entre quinta-feira (19) e sábado (21), no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília. A proposta, que chega à 11ª edição, tem o objetivo de promover o protagonismo e a reinserção social das pessoas com sofrimento psíquico.
A iniciativa tem o objetivo de promover o protagonismo e a reinserção social das pessoas com sofrimento psíquico | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
Jean Marques ingressou na profissão de repórter fotográfico e cinematográfico em 1996. Em 2017 foi acolhido no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo para tratamento de transtorno do espectro autista (TEA) e esquizofrenia. O incentivo dos profissionais da unidade fez com que ele retomasse a fotografia de um modo especial: como ferramenta terapêutica. “Em cada imagem eu conto uma das minhas histórias de superação”, expõe o artista.
O trabalho Terapia Fotográfica, apresentado pela primeira vez no Encontro da Arte em 2018, esteve novamente entre as atrações deste ano. A obra encontrou ambiente favorável para florescer dentro da Oficina de Mosaico, realizada há 18 anos na Granja do Riacho Fundo. Para a coordenadora do grupo de artesanato, Cássia Maria, a exibição para um grande público é uma oportunidade para o cuidado em saúde mental. “Eu sinto como se eles estivessem criando asas e alçando novos voos aqui”, afirma a técnica em enfermagem.
Protagonismo
Desenvolvido por cerca de 60 voluntários, o EDA é uma iniciativa gratuita e sem fins lucrativos. Para esta 11ª edição, a expectativa é reunir mais de duas mil pessoas. A programação conta com exposição e comercialização de artesanato, espetáculos, concurso de poesia (com a publicação dos cinco primeiros colocados) e exibição de trabalhos científicos que abordam o emprego da arte como ferramenta para o cuidado em saúde mental.
A produção artística é uma estratégia característica nas 18 unidades do Caps distribuídas pelas regiões de saúde do DF. As unidades funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido no serviço. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo.
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