Ir para o conteúdo
Política

PT-DF e movimentos sociais celebram em frente ao STF a data que comemora dois anos de soltura do ex-presidente Lula

Compartilhar
Compartilhar

Militantes do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal (PT-DF), que formam o grupo dos “inoxidáveis”, estiveram, nesta segunda-feira (8), na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), para celebrar a data que marca dois anos da soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Condenado a prisão pelo ex-juiz Sérgio Moro, Lula ficou mais de 500 dias presos em uma cela da política federal, em Curitiba.

Os “inoxidáveis”, assim com os apoiadores do ex-presidente que ficaram acampados em Curitiba à espera de sua soltura, também ficaram, desde 2015 realizando protestos em frente ao Supremo, todas as quartas-feiras, com a intenção de chamar a atenção não só dos ministros, mas da sociedade – já que todos os atos eram divulgados pelas redes sociais e a imprensa alternativa – para as perseguições que o PT, em especial, Lula, estavam sofrendo por meio de poder judiciário.

“Foi uma prisão arbitrária, ilegítima. Por isso, resolvemos questionar e formamos esse grupo de pessoas a fim de manifestar nossa indignação. Como as Mães da Praça de Maio, lá em Buenos Aires, aqui nós temos os inoxidáveis da Praça dos Três Poderes em defesa da democracia”, diz o presidente do PT-DF, Jaci Afonso.

Em junho deste ano, o plenário do STF confirmou a decisão da Segunda Turma que declarou o ex-juiz Moro parcial ao condenar Lula. Foram 7 votos a 4 para manter a decisão. Com a manutenção da decisão, o caso foi retomado a estaca zero pelos investigadores.

“De todos os processos, só falta um para ele ser inocentado. Você vê que é uma má-fé de vários processos que foram feitos para prejudicar o presidente Lula”, ressalta Afonso.

Em seguida, o dirigente petista falou sobre a importância de se trabalhar para vencer as eleições do ano que vem e fez um comparação de Lula com o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que também foi preso, e depois, solto, governou a África do Sul. “Com a sua eleição [de Lula] nós vamos concertar este país. Revogar as medidas equivocadas e traidoras feitas por [Michel] Temer e [Jair] Bolsonaro, para nós entrarmos num novo momento no Brasil”, afirma Jaci Afonso.

Educação

Também presente na manifestação, a diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, falou sobre o legado dos governos do PT para o segmento da educação pública, em particular, para as pessoas mais pobres, que tiveram acesso ao ensino superior – com programas como Sisu, Enem, ProUni, e outros – e também de nível profissionalizante, por meio do Pronatec; e a valorização dos professores por meio da criação do piso salarial para o magistério.

Agora, diante do governo Bolsonaro, Corrêa diz que é preciso travar uma “luta pela frente”, para mostrar a população que o atual governo possui uma política equivocada. “Nós precisamos recuperar a política de Estado de bem-estar social. Nós precisamos dar dignidade às pessoas. E dignidade começa por você ter alimento na sua casa. Você não ver um filho passar fome, você pode sair de casa para ir ao trabalho. E para isso que estamos lutando”, afirma Rosilene Corrêa.

Erika Kokay

Ao fazer uso da palavra para os militantes e as pessoas presentes no ato, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), lembrou a relevância do apoio popular que o ex-presidente Lula teve durante o período em que esteve preso, e destacou sua postura à época. Segundo Kokay, em nenhum momento o ex-presidente deixou de pensar no povo, e dizia: “sofro eu, mas mais sofrimento tem o povo brasileiro”.

A deputada também falou sobre a urgência de se eleger Lula presidente em 2022 e destacou a morte de mais 600 mil pessoas pela pandemia de covid-19; as 20 milhões de pessoas que estão passando fome no país; e  as 100 milhões que se encontram em situação de insegurança alimentar.

“Nós não podemos ser pisoteados na nossa diversidade, nas nossas expressões culturais, na nossa humanidade, na soberania dessa própria nação. Nós temos um Brasil que o Bolsonaro que colocar à venda, mas nós vamos resistir”, afirmou a deputada.

Para classificar a importância das eleições do próximo ano, Kokay disse que se trata das “eleições de nossas vidas”, e, em seguida afirmou: “O Brasil vai ter Lula de volta porque nós vamos continuar todos os dias lembrando sempre o seu legado e a injustiça que ele sofreu.”

Siga nossas redes sociais

Site: https://www.ceilandiaemalerta.com.br/

Site: https://jornaltaguacei.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/CeilandiaEmAlerta/

Facebook: https://www.facebook.com/jtaguacei/

Facebook: www.facebook.com/jeova.rodriguesneves

Twiter: https://twitter.com/JTaguacei

Instagram: https://www.instagram.com/p/B7dbhdLH46R/?igshid=1xg5rkqaqkuka

YouTube:https://www.youtube.com/channel/UCPu41zNOD5kPcExtbY8nIgg?view_as=subscriber

Compartilhar

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados
Política

Gleisi diz a petistas que cuidará do partido de dentro do governo

Futura ministra da articulação política e agora ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann...

Política

Caiado diz que formará chapa com Gusttavo Lima para a Presidência em 2026

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (5)...

Política

PT se reúne na sexta para definir presidente interino com saída de Gleisi

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) vai definir na próxima...