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Privatização

Privatização da Rodoviária racha a oposição

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Movimentação de passageiros e ônibus na Rodoviária do Plano Piloto. Nos dias 8 e 9 de agosto acontece, em Brasília, o 36º Seminário Nacional de Transporte Urbano, em que empresários, entidades de classe, especialistas e representantes de governo debatem as mudanças necessárias no setor. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A proposta de privatização da Rodoviária do Plano Piloto só deverá definir-se lá por meados do próximo mês, mas já conseguiu dividir a oposição. Os distritais Max Maciel, Gabriel Magno, Dayse Amarílio e Fábio Félix, que representam PSOL, PT e PSB, lançaram uma campanha contra a privatização.

Nela fazem as críticas habituais à gestão do transporte público do Distrito Federal e acrescentam que a concessão “por no mínimo 20 anos, para assim aumentar o lucro de alguma grande empresa, não vai dar retorno nenhum para a população”.

No entanto, os também oposicionistas – e petistas – Chico Vigilante e Ricardo Vale evitaram aderir à campanha.

Faltam definições para calcular 

Também não entrou nessa campanha a distrital Paula Belmonte, também oposta à privatização da Rodoviária. Ela discutiu a questão no colégio de líderes da última segunda-feira e cobra mais definições por parte do Buriti.

Acha que existem muitas incertezas: por exemplo, garante-se que os permissionários permanecerão, mas não dizem como.

De todo jeito acertou-se que o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates, irá à Câmara na próxima quarta-feira, 6, com essas respostas.

Aumento de passagens na mira

Um ponto polêmico, que consta da campanha dos quatro oposicionistas, mas tem parâmetros incertos, é o aumento das tarifas. Como não se conhecem os termos do que pode ser o eventual contrato, até os oposicionistas ficam em dúvida.

Mas os quatro signatários da campanha têm a convicção de que a passagem aumentará. Gabriel Magno tem dito, a título de exemplo, que o preço do metro quadrado do aluguel dos espaços atuais da Rodoviária tem previsão de aumentar em 12%, o que repercutirá nos produtos que são vendidos, como lanches, refeições e serviços. Magno costuma comparar a evolução dos preços aos que ocorrem, por exemplo, nos aeroportos.

Com informações do Jornal de Brasília

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