O presidente do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal (PT-DF), Jacy Afonso, marcou presença no ato do dia 1º de maio realizado pela Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF) que fez questão de realizar o ato na maior cidade do DF. “Estamos unidos numa longa jornada para poder enfrentar os desafios. O papel dos partidos político, dos movimentos sociais é muito importante neste momento. Então, o 1º de maio, organizado pela CUT-DF, organizado pelos sindicatos, organizado especialmente pelo PT da Ceilândia que nos alertou para a necessidade de termos um 1º de maio na periferia, é muito importante”, afirma Jacy. Ele fez questão de lembrar que sua relação com Ceilândia é antiga, tanto que o primeiro ato do dia 1º de maio que ele participou foi na cidade.
Para Jacy Afonso, que foi presidente do PT-DF durante os anos de governo de Jair Bolsonaro, a conjuntura política, social e econômica do país já começa a ser alterada com as primeiras ações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O petista ressalta que o fato de o presidente não ter vindo das classes abastadas, mas, pelo contrário, saiu do chamado “chão de fábrica”, ele conhece mais do que ninguém as verdadeiras necessidades do trabalhador brasileiro.

“Lula oi um sindicalista, responsável pela construção do PT e da CUT. Ele é um presidente comprometido com a classe trabalhadora. Por isso, neste ano, esse Dia do Trabalhador é muito importante porque a classe trabalhadora precisa ser valorizada.”
Porém, Jacy, também ressalta que é preciso não confundir governo com a luta social e sindical. “Governo tem o seu papel, o sindicato tem o seu papel, e o partido político tem o seu papel, então, nós não podemos confundir o papel de cada um neste momento da conjuntura”, diz.
O presidente do PT-DF falou que o governo construiu uma “aliança política ampla” para poder fazer uma gestão democrática e participativa, porém, isso não impede os movimentos sociais, as centrais sindicais e também os partidos políticos, de fazerem suas críticas e cobranças ao governo. “Por isso, é preciso que também haja mais vontade das pessoas. Nós também temos que entender que aqui em Brasília a esmagadora maioria do sindicato é filiada à Central Única dos Trabalhadores, o que nos ajuda muito nesta luta”, afirma Jacy.
Greve
Na oportunidade, o petista ainda comentou sobre a greve dos professores da rede pública do DF e disse que a paralisação é resultado da falta de diálogo do governo de Ibaneis Rocha (MDB) com a categoria que está sem reajuste há oitos anos.

“O governo tem que sentar com os professores para conversar. Esse é o papel do governador. Veja o exemplo do Lula [presidente]? O Lula se reuniu com os sindicatos, discutiu sobre o reajuste dos servidores federais, e conseguiu um acordo com as centrais sindicais, com a CUT. Então, o governador deveria ter a mesma atitude”, diz Jacy.
O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) reivindica incorporação da gratificação de atividades pedagógicas, melhores condições de trabalho, solução para a superlotação das salas de aula, convocação de professores concursados.
“Aproveitamos a oportunidade para reafirmarmos o nosso compromisso com todos os trabalhadores. Nossa toda solidariedade com a greve dos professores. Viva a classe trabalhadora, viva o 1° de maio. Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!”, afirmou Jacy.
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