Mulher apresentou comprovante falso de pagamento e foi presa com comparsas. Homem investigado por participar do esquema está foragido.
A PolÃcia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante, nesta quarta-feira (2), um trio acusado de tentar aplicar o “golpe do PIX” em uma loja de Vicente Pires. Os suspeitos, dois homens, de 28 e 32 anos, e uma mulher, de 30, são investigados por apresentar comprovantes falsos de pagamento para comprar itens de luxo.
Os proprietários da loja notaram o golpe após um homem ir à loja e fazer uma compra no valor de R$ 1,2 mil em óculos de sol, roupas e itens infantis. No entanto, no momento do pagamento, ele apresentou um comprovante falso de transferência via Pix (veja vÃdeo acima).
A vendedora, segundo a polÃcia, acreditou que a transferência tinha sido feita, tirou uma foto do comprovante e liberou o cliente com as mercadorias. Pouco tempo depois, uma sócia da loja notou que a agência bancária que aparecia no comprovante estava errada e que o dinheiro não tinha sido creditado na conta da loja.
Duas horas depois, uma outra cliente entrou no estabelecimento, agindo de forma semelhante ao homem que aplicou o golpe anteriormente. A mulher separou uma bolsa e um óculos de luxo, no valor de R$ 3,9 mil. O pagamento também seria realizado via PIX.
Desconfiados, os funcionários da loja não autorizaram a saÃda da cliente até a confirmação do pagamento, já que o comprovante apresentado pela mulher estava com agência, conta bancária e identificação divergentes. Em seguida, eles acionaram a polÃcia, que prendeu a mulher.
O homem que foi primeiro à loja está foragido e é procurado pela PolÃcia Civil. Quem tiver informações sobre ele (veja foto e vÃdeo acima), pode entrar em contato com a corporação pelo telefone 197.
Prisões
Ao chegarem no local, os policiais prenderam a mulher em flagrante. Em seguida, próximo à loja, os investigadores suspeitaram de um carro, que deixava o local, e prenderam outros dois homens, que também participavam do esquema.
Segundo as investigações, os homens incentivaram a mulher a participar do crime, com a promessa de receber parte do valor obtido com o golpe. Os homens presos já estavam cumprindo prisão domiciliar.
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Um deles tem antecedentes por receptação, injuria, roubo e tráfico de drogas. O outro tem passagem policial por tentativa de homicÃdio. A mulher não tinha antecedentes criminais.
Os suspeitos foram presos por associação criminosa e estelionato, um consumado e outro tentado. Somadas, as penas podem alcançar os 16 anos de prisão.
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