TV Globo apurou que detido é o major da reserva da PM Claudio Mendes dos Santos. Segundo investigação, ele também administrava dinheiro usado para financiar ações golpistas.
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STF divulga imagens dos ataques golpistas de 8 de janeiro — Foto: JN
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (23), no Distrito Federal, um homem suspeito de incitar atos antidemocráticos e administrar dinheiro usado para financiar as ações golpistas. A TV Globo apurou que trata-se do major da reserva da Polícia Militar Claudio Mendes dos Santos.
Segundo as investigações, ele também seria responsável por ensinar táticas de guerrilha a radicais bolsonaristas que estavam acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
A prisão ocorreu dentro da nona fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos que resultaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O major da reserva foi alvo de mandado de prisão preventiva e foi encontrado pela Polícia Federal na região do Riacho Fundo.
A oitava fase da Lesa Pátria ocorreu no dia 17 de março. À ocasião, a PF começou a cumprir 32 mandados de prisão e 46 de busca e apreensão de envolvidos nos atos antidemocráticos.
Presos por atos golpistas
Na semana passada, o STF concluiu a análise das prisões de todos os suspeitos detidos nos dias seguintes aos atos terroristas na Esplanada dos Ministérios – seja em flagrante, seja nas fases anteriores da operação Lesa Pátria.
Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou os pedidos de liberdade de 86 mulheres e 208 homens que tiveram as condutas consideradas mais graves. Com isso, esses 294 suspeitos foram mantidos em prisão preventiva.
A maior parte desse grupo vai responder por crimes graves, como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado.
Com informações do portal G1
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