Ir para o conteúdo
Redes sociais

Musk pode ser multado em R$ 1 bilhão por atentar contra democracia brasileira; entenda

Compartilhar
Compartilhar

Nesta sexta-feira (19), a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação na Justiça Federal da 1ª Região exigindo uma indenização de R$ 1 bilhão da rede social X, antigo Twitter, por danos morais coletivos e sociais ao Brasil. A ação alega que Elon Musk, dono da plataforma, cometeu graves violações contra o Estado democrático de Direito brasileiro ao incitar o descumprimento de decisões judiciais.

Desde o início do mês, Musk fez uma série de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente na figura do ministro Alexandre de Moraes, incluindo ameaças de derrubar restrições impostas à sua rede por decisões judiciais e defender o impeachment do magistrado.

Segundo a DPU, Musk teria atentado contra a soberania nacional e a ordem pública, usando seu poder econômico e a rede social que controla para desrespeitar as leis e instituições brasileiras.

“As declarações do proprietário da rede social X surgem em um momento delicado para o Brasil, que tenta apaziguar as tensões provocadas por setores da extrema direita envolvidos na tentativa de golpe de Estado”, diz a DPU na ação apresentada à Justiça Federal.

Alexandre de Moraes foi alvo de ataques de Elon Musk. Foto: reprodução

A Defensoria também defende que as palavras de Musk representam uma grave afronta ao país e ao Estado democrático de Direito, além de tentar desacreditar as instituições democráticas brasileiras. A indenização bilionária solicitada considera a gravidade da violação, suas consequências e a riqueza de Musk, considerado o segundo homem mais rico do mundo.

No documento enviado Justiça, a DPU lista uma série de medidas, incluindo a adoção de uma política de moderação em conformidade com os direitos à liberdade de expressão e informação, cooperação com autoridades judiciais e parcerias com organizações de checagem de fatos.

Também sugere uma multa de R$ 500 mil a cada episódio de desobediência de decisões judiciais praticadas pelo X. A ação é liderada pela defensora Nacional de Direitos Humanos da DPU, Carolina Soares Castelliano Lucena de Castro, e endossada pela ONG Educafro e pelo Instituto de Fiscalização e Controle.

Os autores questionam mudanças no X desde que foi adquirido por Musk, como a redução no quadro de moderadores de conteúdo, que, segundo eles, demonstraria a desconsideração da empresa pela contenção de discursos de ódio.

Com informações do Diário centro do Mundo

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

Compartilhar

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados
Redes sociais

Moraes suspende rede social Rumble no Brasil

Ministro do STF ordena bloqueio do Rumble no Brasil por descumprir ordem...

Redes sociais

‘Estamos defendendo nossa soberania digital’, diz advogado da empresa de Trump que processa Alexandre de Moraes

Como a Rumble não tem representantes legais no Brasil, o ministro notificou...

Redes sociais

AGU pede ao Supremo que priorize julgamento sobre redes sociais

Preocupado com as novas regras da Meta, órgão quer celeridade na avaliação...