
O Ministério Público da Venezuela, alinhado ao governo do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), está investigando um ataque hacker ao sistema de transmissão de dados do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) ocorrido durante a eleição de domingo (28). O fiscal-geral, Tarek William Saab, anunciou a investigação aos jornalistas nesta segunda-feira (29).
De acordo com Saab, o ataque foi orquestrado por hackers da Macedônia do Norte supostamente sob a direção de líderes da oposição venezuelana. O objetivo era manipular os resultados eleitorais em favor da extrema-direita. Segundo o CNE, Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos (5.150.092), contra 44% (4.445.978) do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita).
Saab afirmou que, embora o ataque tenha retardado a divulgação dos resultados, a integridade do sistema eleitoral não foi comprometida. Ele acusou os opositores Lester Toledo, Leopoldo López e María Corina Machado, líder da oposição, de serem os mentores do crime cibernético: “Eles não queriam apenas retardar, queriam adulterar as próprias atas de votação do sistema automatizado”.
Ele também acusou a oposição de fraudar as eleições primárias de 2023, que não contaram com a participação do CNE. Segundo Saab, o número de votos nas primárias foi inflado e os resultados foram manipulados para favorecer determinados candidatos.

O fiscal-geral criticou a estratégia da oposição de questionar a legitimidade das eleições quando os resultados lhes são desfavoráveis, afirmando que a população venezuelana está cansada dessa tática de “cantar fraude” e deseja paz e estabilidade. A nota do Ministério Público informa que o CNE divulgará em breve os resultados das eleições, mesa por mesa, em seu site oficial.
Apesar do anúncio do resultado das eleições pelo CNE, declarando a vitória do presidente Maduro, os números são contestados por diversos países. A líder da oposição, María Corina, afirmou que González obteve 70% dos votos e teria vencido a disputa.
Ela também alegou não ter tido acesso a todos os boletins de urna e mencionou irregularidades no pleito. Nas redes sociais, circulam vídeos que sugerem possíveis fraudes nas eleições de domingo, 28 de julho.
Há relatos de eleitores que teriam sido ameaçados por grupos armados apoiadores de Maduro, conhecidos como “Colectivos”. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram supostos transportes irregulares de cédulas por integrantes do atual governo.
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