Entre todas as notícias divulgadas pelo Governo do Distrito Federal até o momento, uma que repercutiu na grande mídia, foi a inauguração de uma usina de energia solar fotovoltaica, em Ceilândia, na região norte. Conhecida por ser uma energia limpa, ou seja, é obtida sem poluir o meio ambiente, a energia solar deve, segundo os ambientalistas, ser uma das fontes de energia mais procurada no futuro. No caso da usina de Ceilândia, sua produção será de 100%, o que dá a ela o título de maior usina solar do DF, segundo o governo.
O intuito da usina é abastecer a subestação da Companhia Energética de Brasília (CED) que, por sua vez, a venderá para a empresa de telefonia Claro. “O empreendimento é uma parceria público-privada (PPP) do Executivo com a RZK Energia e a operadora de telefonia”, informa o GDF. De acordo com o governo, o empreendimento custou cerca de R$ 26 milhões.
A usina ocupa um espaço de aproximadamente 12 hectares. No local foram instalados 18 mil módulos fotovoltaicos. Tudo está sendo feito sob o licenciamento feito pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A energia gerada vai contribuir para o abastecimento de aproximadamente 340 estruturas operacionais, lojas e prédios da operadora na região.
Estímulo
O governo tem sustentado a tese de que a implantação da usina em Ceilândia só foi possível porque a atual gestão teria desburocratizado o processo de licença para esse tipo de empreendimento. “Tenho dito que onde tem agilidade não tem corrupção. Quanto mais o empresário ver que a liberação de licenças está andando, menos ele será assediado por corruptos que tentam criar dificuldades para vender facilidades”, justificou o governador Ibaneis, em entrevista à Agência Brasília, durante a inauguração da usina.
O GDF informa que outra usina de energia solar deverá ser instalada em Ceilândia pela mesma PPP.
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