O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (8/1) de uma série de eventos em referência aos dois anos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. As cerimônias, no Palácio do Planalto e na Praça dos Três Poderes, celebram a recuperação de 21 obras de arte danificadas durante os ataques.
A agenda começa às 9h30, na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, com a reintegração de obras de arte restauradas, como um relógio do século XVII e uma ânfora italiana em cerâmica esmaltada. O relógio, considerado um símbolo da dificuldade e delicadeza do restauro, é restaurado na Suíça sem custos para o governo brasileiro. No mesmo ato, Lula comunica oficialmente o fim do processo de restauração de 21 peças, devolvendo-as ao acervo presidencial.
Às 10h30, no terceiro andar do Palácio do Planalto, está previsto o descerramento da obra As Mulatas, de Emiliano Di Cavalcanti, uma das peças mais emblemáticas do acervo presidencial. Durante os ataques, a pintura sofreu sete punhaladas, e o processo de restauração deixou cicatrizes visíveis na parte traseira, como forma de preservar a memória do ocorrido. Na ocasião, cinco alunos de um projeto de Educação Patrimonial entregam ao presidente réplicas da ânfora e da obra As Mulatas, produzidas durante atividades escolares inspiradas no episódio.
O evento principal acontece às 11h, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, com a presença de representantes dos Três Poderes. Após a cerimônia, Lula desce a rampa do Palácio, acompanhado por autoridades, para participar do ato simbólico “Abraço da Democracia”, na Praça dos Três Poderes, em um gesto de reafirmação dos valores democráticos.
Além das celebrações, o Ministério Público Federal (MPF) informa que, até agora, 1.682 pessoas foram denunciadas pelos ataques de 2023, com 371 condenações pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e 535 acordos firmados para crimes de menor gravidade. O presidente do Iphan, Leandro Grass, destaca o significado das restaurações: “Quando devolvemos esses bens à população, estamos dizendo: ‘nós cuidamos do que é de todos'”.As restaurações das obras são viabilizadas por parcerias técnicas entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), universidades e especialistas. A recuperação do relógio histórico, por exemplo, é conduzida pela empresa suíça Audemars Piguet, que assumiu todos os custos técnicos e logísticos. O embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, afirma que a colaboração reflete o compromisso do país com a promoção da democracia: “Estamos orgulhosos por restaurar esse patrimônio para o povo brasileiro.”
A programação destaca a importância da memória histórica para evitar novos ataques às instituições democráticas e reforça o compromisso do governo com a preservação do patrimônio cultural e dos valores democráticos.
Com informações do portal 247
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