O presidente afirmou que deixará para a Justiça fazer o julgamento do caso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quarta-feira (19/2) sobre a denúncia contra Jair Bolsonaro, feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na noite de terça-feira (18/2). Ele limitou o comentário a dizer que Bolsonaro terá que provar que não tentou mata-lo. “A decisão de ontem é uma decisão da PGR, indiciou as pessoas e eu não vou comentar um processo que está na justiça”, declarou o presidente.
Lula, então, defendeu que Bolsonaro tem direito a presunção de inocência. O ex-presidente é investigado por tentativa de golpe de estado, que culminou nos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
“Nesse país, no tempo em que eu governo o Brasil, todas as pessoas tem direito a presunção de inocência. Se eles provarem que não tentaram dar o golpe, não tentaram matar o presidente, o vice-presidente e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ficarão livres. Se não, na hora que o juíz for julgar, terão que pagar pelo erro que cometeram”, disse ainda o petista, relembrando que a investigação da Polícia Federal apontou para um plano de assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Relembre
A PGR denunciou ontem (18) Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado, incluindo o general Walter Braga Netto, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
O caso será julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e terá o ministro Alexandre de Moraes como relator. Para a PGR, Bolsonaro liderou a tentativa de golpe e sabia do plano para matar Lula, Alckmin e Moraes.
Bolsonaro nega participação na tentativa de golpe, e sua defesa classificou a denúncia como “precária, incoerente e ausente de fatos verídicos”.
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