O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, relembrou nesta quarta-feira ( 8/1), o episódio em discurso, destacando que o ataque à democracia brasileira não começou naquela data. Para ele, o episódio foi o ápice de um processo gradativo, marcado por desinformação, ataques às urnas eletrônicas e à Justiça Eleitoral, e a propagação de discursos de ódio e notícias falsas.
“Vimos surgir um nacionalismo exacerbado e anacrônico que, sob o disfarce de combater a corrupção ou defender a segurança nacional, abriu espaço para práticas que atacavam o próprio coração da nossa democracia”, afirmou Lewandowski.
A fragilidade da Democracia
O ministro fez questão de lembrar que a Constituição de 1988 foi criada para pôr fim a um histórico de instabilidade institucional e períodos de exceção que marcaram o Brasil. O texto constitucional estabeleceu um Estado Democrático de Direito destinado a garantir direitos fundamentais, igualdade, liberdade e justiça social.
Entretanto, Lewandowski destacou que, mesmo com os avanços trazidos pela Constituição Cidadã, a democracia não pode ser tratada como um valor estático ou permanente. “A democracia brasileira não foi uma concessão, não surgiu por milagre. Ela é fruto de uma luta histórica, travada por brasileiros e brasileiras que se opuseram a décadas de autoritarismo”, declarou.
Inspirado pela advertência de Thomas Jefferson de que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”, Lewandowski reforçou que a preservação do regime democrático exige esforço constante, especialmente diante de um contexto global marcado pela polarização política e pela ascensão de movimentos antidemocráticos.
A Caminhada Pela Democracia
O ministro lembrou do momento simbólico após os ataques foi a caminhada liderada pelo presidente Lula na noite de 9 de janeiro de 2023, ao lado de parlamentares, governadores, autoridades e cidadãos. O grupo desceu a rampa do Palácio do Planalto e seguiu até o Supremo Tribunal Federal, encontrando um “cenário de guerra” que simbolizava os danos não apenas físicos, mas também institucionais, causados pela violência.
Para Lewandowski, a essência da democracia está na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna. Contudo, ele alerta que a defesa desse modelo exige coragem e unidade, especialmente em tempos de crise.
“O legado que devemos preservar e ampliar é o de transmitir uma democracia forte e vibrante para as futuras gerações. Cada ameaça contra o regime democrático deve ser um lembrete do valor inestimável do que ele representa e da importância da luta cotidiana para a sua preservação”, concluiu.
Segundo.o ministro, o 8 de janeiro de 2023 ficará marcado como um dia de desafios e aprendizados para a democracia brasileira. É um lembrete de que os valores democráticos, tão arduamente conquistados, só se mantêm vivos com vigilância, diálogo e comprometimento de todos os cidadãos.
Ricardo Lewandowski ressaltou: “Vida longa à democracia brasileira!”
Com informações do Correio Braziliense
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