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Investigações contra Moro no STF avançam após decisão de Toffoli

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As investigações contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) vão avançar no Supremo Tribunal Federal (STF) após decisão do ministro Dias Toffoli, que determinou que funcionários da Justiça Federal de Curitiba (PR) que atuaram na Lava Jato sejam interrogados por agentes da Polícia Federal. A informação é da revista Veja.

Os inquéritos que avançam na Corte tratam das denúncias apresentadas contra o ex-juiz pelos delatores Alberto Youssef, ex-doleiro que denunciou Moro por suposta manipulação de provas e atuação irregular para blindar autoridades, e Tony Garcia, ex-deputado estadual que acusa o parlamentar de abusos em seu acordo de colaboração premiada.

No primeiro caso, Youssef entrou com uma ação no Supremo solicitando uma investigação contra Moro por suposta interferência em sindicância conduzida pela Polícia Federal na Lava Jato em 2014 e em despachos de processos da Odebrecht. Segundo o ex-doleiro, ele teria negado acesso às provas coletadas pela corporação à sua defesa.

Ele, que foi um dos principais delatores no início da Lava Jato, foi preso e afirmou ter provas de que a PF utilizou um grampo ilegal para monitorá-lo em sua cela na prisão, em Curitiba, em 2014.

O ex-doleiro Alberto Youssef e o ex-deputado estadual Tony Garcia, delatores da Lava Jato. Foto: Reprodução

Tony Garcia, por sua vez, afirma que foi obrigado a atuar como “agente infiltrado” de Moro em investigações ilegais contra autoridades com foro por prerrogativa de função na década de 2000. A abertura de um inquérito sobre o caso foi autorizada em despacho após a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a PF defenderem uma investigação sobre as denúncias.

Além das investigações por supostas irregularidades no período como magistrado, Moro ainda é alvo de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por acusação de abuso de poder econômico durante as eleições de 2022. O senador está sendo julgado nesta semana e pode perder o mandato, além de ficar inelegível até 2030, caso seja condenado.

Com informações do Diário Centro do Mundo

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