Reservatórios cheios e previsão de chuvas garantem estabilidade no setor elétrico e aliviam pressão sobre tarifa de energia

O governo federal avalia que o Brasil deve atravessar 2025 sem riscos de desabastecimento de energia elétrica ou necessidade de acionar usinas térmicas mais caras. A informação foi divulgada pela Folha com base em declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os altos níveis dos reservatórios, que superam 55% da capacidade total, aliados a um período de chuvas consistente, sustentam um cenário positivo para o setor.
Segundo Silveira, em 2024, não houve necessidade de acionar usinas térmicas fora do planejado, o que contribui para manter os custos de geração de energia sob controle. “Continuamos trabalhando para que, neste ano, não precisemos ligar as usinas mais caras. A matriz é mais complexa e precisamos compreender que se torna necessário combater a instabilidade, mas o cenário é positivo para 2025”, afirmou o ministro.
Christiano Vieira, diretor de operações do ONS, reforçou o otimismo: “É cedo para cravar um cenário mais preciso para o ano todo, porque isso é acompanhado mês a mês e temos de estar preparados para situações críticas, mas podemos dizer que começamos o ano com o pé direito”. Ele destacou que as chuvas nas cabeceiras dos rios têm sido favoráveis e, caso persistam até abril, o panorama continuará positivo.
Para os consumidores, esse cenário representa não apenas segurança no fornecimento de energia, mas também alívio na conta de luz. A estabilidade nos reservatórios evita o acionamento de usinas térmicas mais caras, que impactam diretamente as tarifas através das bandeiras tarifárias. Entre maio de 2022 e março de 2024, a bandeira verde predominou, sem custos adicionais aos consumidores.
Atualmente, a capacidade de geração térmica prevista para 2025 no cenário mais favorável é de 8.274 megawatts médios. Se houver necessidade, pode-se acionar a “curva de referência amarela”, aumentando esse potencial para 12.387 megawatts médios. Em casos extremos, a “curva vermelha” eleva a capacidade para 16.594 megawatts médios.
Mesmo com previsões positivas, o Orçamento de 2025 prevê um aumento na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um dos principais encargos na tarifa de energia. A CDE deve atingir R$ 40,6 bilhões, crescimento de 9,23% em relação a 2024. Esse fundo é utilizado para custear a geração de energia em sistemas isolados, que dependem de combustíveis como diesel e carvão mineral.
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