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Governo brasileiro celebra retirada de Cuba da lista de terrorismo dos EUA

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O governo brasileiro deu boas-vindas, nesta terça-feira (14), à retirada de Cuba da lista dos Estados Unidos de países patrocinadores do terrorismo, ressaltando que a decisão de Washington constitui um “ato de reparação e de restabelecimento da justiça”.

“O governo brasileiro recebeu, com grande satisfação, a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar sua designação unilateral de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em nota.

“Muito embora parciais e limitadas, as medidas de alívio adotadas pelos Estados Unidos vão no sentido correto e constituem ato de reparação e de restabelecimento da justiça e do direito internacional”, acrescentou.

Nesta terça-feira, o presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu retirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. Por sua vez, Havana informou que vai libertar 553 presos “por crimes diversos” após esse anúncio.

Biden também suspenderá a capacidade dos americanos para reivindicar propriedades expropriadas em Cuba e rescindirá um memorando com uma lista de entidades cubanas que estão proibidas de realizar algumas transações financeiras.

As decisões do octogenário democrata chegam dias antes da volta do republicano Donald Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro.

Há anos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que os Estados Unidos suavizem sua política de sanções sobre Cuba.

O Itamaraty disse na nota que o Brasil tem denunciado a “injusta e injustificada” inclusão da ilha na lista de patrocinadores do terrorismo “quando é de amplo conhecimento que Cuba colabora ativamente para a promoção da paz, do diálogo e da integração regional”.

E expressou seu desejo de que as novas medidas apontem para um “padrão de relacionamento construtivo entre Cuba e Estados Unidos”.

Por mais de seis décadas, Washington impõe a Cuba um embargo comercial, que Trump endureceu em seu primeiro mandato (2017-2021), ao voltar a incluir a ilha na lista de patrocinadores do terrorismo, uma medida que cria obstáculos às transações e aos investimentos externos porque as empresas ficam expostas a sanções americanas.

Com informações do Correio Braziliense

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