Na última sexta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a criação do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social, fruto da parceria entre o Governo Federal e o Congresso Nacional, que destinará R$ 3,6 bilhões para a retomada das obras de expansão da ferrovia Transnordestina, entre outras finalidades. O anúncio foi feito em cerimônia no Porto de Pecém, no município cearense de São Gonçalo do Amarante.
Durante a solenidade, Lula destacou que a história da Transnordestina é antiga e, como de costume na prática política, cheia de percalços quando envolve mais de um órgão federativo. Pequenos trechos foram construídos e alguns abandonados ao longo dos anos.
O primeiro registro da construção da Transnordestina ocorreu no século 20, fruto da necessidade de construir a ferrovia e foi atribuído a Celso Furtado, em 1956, lembrou o ministro dos Transportes, Renan Filho, que também indicou que as obras deveriam ter início imediato. “Estão na boca do jiqui”, disse, usando uma expressão nordestina.
As obras passam pelo Porto de Pecém e incluem uma passarela para conectar os navios de carga aos trilhos da ferrovia, segundo informou o presidente da Transnordestina Logística (TLSA), controlada pelo grupo CSN, Tufi Daher Filho. O executivo afirmou ainda, durante a cerimônia, que o trecho anunciado pode ser apenas o primeiro passo para que a ligação entre Piauí, Ceará e Pernambuco, parte mais audaciosa das próximas etapas das obras, seja concluída antes de 2027, como previsto, e coincida com o fim do atual mandato de Lula, em 2026. “Nós vamos concluir porque o senhor é um obstinado. E eu também”, disse Daher Filho, dirigindo-se a Lula.
Com informações do portal 247
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