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Distrital Max Maciel diz que melhoria do transporte público no DF passa pela criação de faixas exclusivas para ônibus e renovação da frota do Metrô

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O deputado distrital Max Maciel (Psol) convocou e dirigiu a reunião técnica realizada nesta quarta-feira (4), na Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) para discutir sobre o Plano Diretor de Transporte Urbano do DF (PDTU-DF), instrumento de planejamento que define as diretrizes para a gestão do transporte urbano no âmbito da capital federal.

Para Max, que falou com o TaguaCei, a situação do transporte público no Distrito Federal é uma bandeira que precisa constantemente discutida, já que a prestação desse serviço sempre é motivo de críticas negativas por parte da população.

“Temos feito uma série de ações e uma delas é remodelar leis que possam melhorar e renovar a perspectiva da realidade do Distrito Federal de pensar novas estratégias e de incluir a população dentro do transporte público, de como criar transporte de vizinhança, melhorar a qualidade do transporte porque o grande problema do transporte, às vezes, passa uma hora dentro do ônibus, e isso é menos tempo com a família, é menos tempo de sono, é mais estresse, adoece, são duas horas do dia perdidas dentro de um veículo”, lembra. “E isto tudo porque temos privilegiado em Brasília o transporte individual, tem faixas gigantescas para o carro, por isso, estamos tentando trabalhar para priorizar os corredores exclusivos de ônibus”, completa.

O distrital também criticou a situação dos trens do Metrô, que segundo ele, diferente dos ônibus, que estão sendo substituídos por veículos novos, os trens há anos não são renovados. “O Metrô é um transporte de massa que leva 160.000 pessoas e hoje está sucateado, e a gente hoje tem a maior a frota de ônibus renovada do Brasil hoje é no DF, mas em relação ao Metrô está completamente vencida e sucateada”, ressalta.

Além das condições dos veículos que fazem o transporte público na capital federal, o distrital afirma que é preciso também discutir o número de linhas e seus respectivos horários. Para Max, é inadmissível que os ônibus, em sua grande maioria, circulem até às 22h, quando muitos trabalhadores deixam seus postos de trabalho após as 22h30 e, com isso, encontram dificuldades para voltar para casa.

“A gente precisa de cumprimento de horário, precisamos de linhas que permaneçam de acordo com a procura da população. Estamos visitando obras viárias para perceber se está a fazer sentido esses gastos em obras e depois a comissão tem se debruçado a discutir qual será o novo Plano Diretor de Transporte Urbano, ou seja, o que vai definir as obras, os horários das novas linhas, novos fluxos dentro do transporte público”, diz.

Infraestrutura

Na avaliação de Max Maciel não adianta haver obras de infraestrutura viária se não houver investimento em sistemas que coordenem o transporte público de forma abrangente e democrática. Assim, ele ressalta que é preciso fiscalizar essas obras e certificarem se elas realmente atendem aos anseios da população.

“Precisamos perceber se as obras fazem sentido para população e porque está sendo projetado para o futuro. Na EPIG já foram gastos R$ 8 milhões e agora estão a colocar um concreto em cima e argumentam que era necessário e sabemos que não era necessário, porque é possível fazer de outra forma. Por isso, precisamos da colaboração de outros órgãos de controlo, com apoio da Câmara Legislativa, do Ministério Público, do Tribunal de Contas para fazermos as auditorias com as equipas técnicas e eventualmente, em caso de irregularidade e de superfaturamento, mau uso da coisa pública, estas pessoas sejam punidas e indiciadas”, argumenta o distrital.

Eixão do Lazer

O distrital, que é reconhecido por sua atuação na cena cultura do DF, falou sobre a ação do DF Legal, que no domingo passado realizou fiscalização no Eixão do Lazer para combater uma suposta atuação de ambulantes na região. Segundo Max, a atitude do governo foi descabida e reflete uma postura pouco democrática, já que é direito da população exercer suas manifestações culturais em locais públicos.

“O Eixão virou um patrimônio da cidade, é uma das opções de lazer que eu gostaria que tivesse em todas as cidades, em Ceilândia, no Gama, em Samambaia lugares que não tem no fim de semana nenhum lugar para a comunidade ir. Então, isso não tem a ver com o consumo de álcool, isso não tem a ver com nada disto, isso tem a ver com a cidade que querem careta, uma cidade onde eles têm controle e que o povo não possa se divertir e isso nós não vamos permitir”, defendeu Max.

Mandato

Por fim, o deputado comentou sobre a atuação do seu mandato no primeiro semestre deste ano. Max enfatizou que seu trabalho foi concentrado em fiscalizar e elaborar leis que condizem com a realidade da população, em especial, os trabalhadores e as famílias e pessoas de baixa renda.  

Entre suas atuações estão a fiscalização do transporte público, a criação de leis que combatam o racismo e discriminação social, além de ter tido uma forte presença nas questões que envolvem a melhoria da educação pública e na crítica à aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília PPCUB.

“Tem sido uma alegria para nós ajudar a melhorar a educação, a lutar por esses processos de melhoria do transporte, que é o nosso berço aqui, então, tem sido, sem dúvida, uma satisfação pode ajudar a população. E agora vamos iniciar este semestre, já fizemos o seminário internacional sobre mobilidade e obras verdes, e vamos fazer muito mais”, ressalta.

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