A Polícia Federal (PF) ajustou o cronograma para finalizar o inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma suposta tentativa de golpe de Estado até o dia 8 de janeiro de 2022. Agora, a previsão da corporação é que o caso será concluído apenas no segundo semestre de 2024.
Em abril, conforme divulgado pelo Metrópoles, a PF tinha a expectativa de concluir os inquéritos sobre as joias e a tentativa de golpe ainda neste mês de junho. No entanto, apenas o inquérito relacionado às joias cumprirá o prazo originalmente estipulado.
Vale ressaltar que o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado deve ser o primeiro a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Isso se deve ao fato de os ministros do Supremo preferirem adiar o julgamento de Bolsonaro por crimes como falsificação de carteira de vacinação ou apropriação indevida de joias, considerados menos graves.
Paulo Gonet, Procurador-Geral da República, afirmou que só se manifestará após a conclusão do inquérito sobre a tentativa de golpe.
Caso das joias
O caso das joias, que será concluído no prazo previsto, envolve a apropriação indevida de peças de alto valor recebidas como presentes oficiais por Jair Bolsonaro durante seu governo. Os itens teriam sido presenteados pelo regime saudita e desviados de forma fraudulenta pelo então chefe de estado.

Na ocasião, Bolsonaro contou com a ajuda de seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, além do pai do militar e de outras figuras próximas a ele. Vale lembrar que Cid, atualmente, segue preso.
Com informações do Diário Centro do Mundo
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