Parte do chão cedeu e dois túmulos se abriram na tarde domingo (3), no cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, em Brasília. O buraco com 1,70 metro de largura por 2 metros de profundidade deixou caixões expostos.
O caso ocorreu no setor C da quadra 210, um dia após a celebração do Dia de Finados, que reuniu milhares de pessoas no local.
Em nota, a Campo da Esperança — administradora dos cemitérios do Distrito Federal — disse que a erosão foi “totalmente reconstruída com placas de concreto e revestimento de grama” e afirmou que fez inspeção nas áreas próximas (veja íntegra ao final da reportagem).
Esta não é a primeira vez que isso acontece no cemitério da Asa Sul. No dia 26 de outubro, uma mulher caiu em uma cova enquanto limpava o túmulo de um parente (veja vídeo abaixo).
À época, a Campo da Esperança disse que “esse tipo de acidente é raro, mas pode acontecer nessa época de chuva, quando o solo está mais úmido”. A mulher foi atendida por um bombeiro do cemitério.
Cinco pessoas feridas em Taguatinga
Em janeiro deste ano, um terreno cedeu durante um enterro no Campo da Esperança de Taguatinga e 10 pessoas caíram dentro da cova — cinco ficaram feridas. À época, a empresa administradora dos cemitérios explicou que “o chão cedeu pelo peso”.
Além desses casos de desabamento, quem anda pelos cemitérios da capital encontra:
- Inúmeras aberturas e pequenos buracos em túmulos
- Peças quebradas
- Lixo
- Pedações de mármore
- Túmulos sem cuidado
As famílias pagam taxa de manutenção de jazigo para a administração do cemitério.
O que diz a Campo da Esperança
“A Campo da Esperança Serviços Ltda. informa que:
A área da Quadra 210-2, do Setor C, do Cemitério Campo da Esperança (Asa Sul), que surgiu com erosão na manhã desse domingo (3), foi totalmente reconstruída com placas de concreto e revestimento de grama. A empresa também fez inspeção nas áreas próximas para verificar se havia a necessidade de outras intervenções.
A empresa está analisando as causas do incidente, mas, a princípio, suspeita ser resultado de ação de jardineiros autônomos insatisfeitos com a decisão do TJDFT sobre a ilegalidade da atuação deles nos cemitérios após ação movida pela concessionária. Nos últimos meses, esse grupo tem enviado vídeos e fotos para a imprensa com situações que eles mesmos provocam. Caso essa suspeita se confirme, eles serão denunciados às autoridades.
As urnas funerárias sepultadas na área não foram atingidas pela erosão”.
Com informações do G1-DF
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