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Ao lado de Netanyahu, Trump diz que toda população deveria deixar Gaza

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Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu — primeiro líder recebido na Casa Branca após a posse do presidente dos Estados Unidos, no último dia 20 de janeiro —, Donald Trump disse, nesta terça-feira (4/2), que quer tirar todos os moradores da Faixa de Gaza. O líder republicano esteve com o primeiro-ministro de Israel no mesmo dia em que assinou decreto que suspende financiamento norte-americano a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que assiste refugiados palestinos. 

Trump afirmou que moradores de Gaza precisam ser realocados para outro país. “Espero que possamos fazer algo para que eles não queiram voltar”, disse. “Quem iria querer voltar? Eles não experimentaram nada além de morte e destruição.” Ele também falou que a região “trouxe muito azar” para pessoas que a habitavam e declarou que não acha que elas deveriam residir lá novamente. 

Questionado sobre quantas pessoas deveriam deixar o território, o presidente americano respondeu “todas”.  

Mais cedo, Trump havia afirmado que palestinos “adorariam” sair da Faixa de Gaza e viver em outro lugar se tivessem opção. “Acho que ficariam encantados”, disse a jornalistas na Casa Branca. Recentemente, ele também propôs “limpar” Gaza e transferir os habitantes da região para locais “mais seguros”, como Egito e Jordânia. 

O emissário especial de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, esclareceu, nesta terça, que quando o republicano fala em “limpar” Gaza, “ele fala em torná-la habitável”. De acordo com o g1, especialistas em direitos humanos afirmam, porém, que uma retirada forçada de moradores poderia ser vista como uma “limpeza étnica”. 

Antes de chegar a Washington, Netanyahu disse que trabalhava “de maneira estreita” com presidente norte-americano e que, a partir da parceria, seria possível “redesenhar ainda mais” o mapa do Oriente Médio. 

AFP informa que o governante dos EUA recebe no dia 11 de fevereiro o rei jordaniano, Abdullah III, e conversou no último sábado (1º/2) com o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sisi. Até o momento, a Jordânia abriga cerca de 2,3 milhões de refugiados palestinos, enquanto o Egito tem fronteira crucial com a Faixa de Gaza.  

Netanyahu agradeceu Trump por esforços na negociação do cessar-fogo entre Israel e Hamas, que entrou em vigor no último 19 de janeiro, e não mencionou o ex-presidente democrata, Joe Biden, que teve papel importante no acordo. O primeiro-ministro israelense descreveu o republicano como “o melhor amigo que Israel já teve”.

Saída do Conselho de Direitos Humanos

Nesta terça-feira (4/2), Donald Trump assinou um decreto que retira os Estados Unidos de diversas agências da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive do Conselho de Direitos Humanos, e pede revisão do financiamento americano ao órgão internacional.  

Não sendo mais parte do CDH — do qual não era Estado membro, mas observador —, os EUA suspendem todo o financiamento à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês). De acordo com o assessor de Trump, Will Scharf, a decisão se deu “em vista das numerosas medidas adotadas por vários órgãos da ONU que demonstram um profundo viés antiamericano”. 

“De maneira mais geral, a ordem executiva pede uma revisão da participação e financiamento americano na ONU à luz das disparidades absurdas nos níveis de financiamento entre os diferentes países”, informou Scharf, segundo a AFP

Com informações do Correio Braziliense

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