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Anta-gonista denuncia suborno no TRF4 para absolver Lula, sem citar nomes

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Boa parte da mídia tem feito pressão sobre o TRF4 e até sobre o STJ, que pode julgar Lula pela terceira vez pela acusação de ter recebido um apartamento no Guarujá (SP) como “propina”. A investida sobre o STF sugere que a mídia já teria conhecimento da decisão que o TRF4 tomará dia 24 do mês que vem.

Contudo, um site ligado ao PSDB de Aécio Neves e à Lava Jato acaba de ousar ainda mais na intimidação dos desembargadores do TRF4 e, agora, acusa um dos ministros que supostamente tenderia a inocentar Lula de estar recebendo calado proposta de suborno para fazer isso.

Confira a nota do site Antagonista publicada nesta quarta-feira 3 de janeiro.

Muitos não notarão o detalhe de que o site não diz quem iria promover o desembargador Victor Laus se ele absolver Lula.

A menção do site de que o desembargador Victor Laus chegou ao Tribunal Regional Federal da 4a Região graças ao “quinto constitucional do MPF” é, na verdade, uma tentativa de desmerecer esse desembargador.

Explicação: Com previsão no artigo 94 da Constituição Federal de 1988, a regra do quinto constitucional prevê que 1/5 (um quinto) dos membros de determinados tribunais brasileiros sejam compostos por advogados e membros do Ministério Público Federal ou Estadual, a depender se Justiça Federal ou Estadual.

Desde a semana passada o site Antagonista não para de publicar matérias fazendo pressão sobre o TRF4, sobre o STF e sobre o STJ para que nenhum colegiado dessas cortes tenha coragem de absolver Lula.

Confira aquiaqui e aqui

O Brasil está vivendo o drama de suas decisões judiciais envolvendo várias questões serem impostas por órgãos da grande imprensa, já que o Antagonista é ligado à Globo.

Contudo, dado o grande apoio popular que Lula vem granjeando com sua participação em grandes comícios por todo país e pela comparação da época do governo dele com a  época atual, é possível que as Cortes de Justiça pressionadas decidam mostrar que não se curvam à pressão de meia dúzia de meios de comunicação de propriedade de um grupelho microscópico de ricaços.

Seja como for, o desembargador Victor Laus e o próprio TRF4 deveriam se posicionar publicamente sobre essa acusação.

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