O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, pediu que o Ocidente deixe o Oriente Médio, devido aos preparos de Israel para atacar o Irã. Khamenei fez a primeira aparição nesta quarta-feira (2/10), em um encontro com estudantes e cientistas.
O líder iraniano afirmou ainda estar de luto pelo assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na última sexta-feira (27/9), mas afirmou que “estar de luto não significa estar deprimido e sentado em um canto”.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, fez diversas ligações diplomáticas, inclusive para ministros das Relações Exteriores europeus, afirmando que o país não busca uma escalada do conflito. Segundo ele, os ataques iranianos foram direcionados a alvos militares, e não a civis.
Segundo o jornal The Guardian, Abbas foi questionado se o país havia dado um recado direto aos Estados Unidos sobre os ataques. De acordo com ele, nenhum aviso foi dado. “Não, eu não confirmo tal coisa. Mas tivemos uma troca de mensagens, por meio da embaixada suíça em Teerã, dando os avisos necessários aos EUA”, relatou. Os avisos foram enviados logo após o lançamento dos mísseis em Israel.
O ministro da Defesa do Irã, Aziz Nasirzadeh, também solicitou que a Europa contenha Israel. “Caso contrário, eles enfrentarão a resposta do Irã, e a região entrará em uma grande guerra”.
Direito de autodefesa
O Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), comandado pelo regime do Irã, informou que os ataques dessa terça-feira (1º/10) contra Israel foram uma resposta contra os assassinatos dos ex-líderes do Hamas e Hezbollah. O grupo pediu aos cidadãos que denunciassem quaisquer declarações pró-Israel nas redes sociais e informaram que os voos comerciais, tanto internos quanto externos, no espaço aéreo iraniano foram cancelados.
O ministro estratégico do governo, Javad Zarif, declarou que “a hipocrisia ocidental não é apenas ultrajante, mas extremamente perigosa”. “Estados ocidentais auxiliaram e encorajaram o genocídio israelense em Gaza e consentiram com as agressões israelenses contra Irã, Palestina, Líbano, Síria, Iêmen e outros países da região”, avaliou.
“O Irã tem direito inerente de autodefesa contra repetidos ataques armados israelenses contra o território iraniano e seus cidadãos. Israel e seus aliados são os únicos responsáveis por todas as consequências das provocações e escaladas persistentes de Israel”, afirmou Zarif.
O presidente do Parlamento do Irã ressaltou que o país está preparado para possíveis ataques. “Nós nos preparamos para a possível loucura de Israel, elaboramos um plano inesperado, e nossa próxima resposta a possíveis agressões será em um nível muito diferente”, destacou.
Com informações do portal Metrópoles
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