A deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) participou, nesta manhã (4), da reunião técnica da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) que discutiu com especialistas da área a atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano do DF (PDTU-DF). O plano busca ser um instrumento de planejamento que definirá as diretrizes para a gestão do transporte urbano no âmbito da capital federal.
Após o encontro, a deputada falou com o TaguaCei e comentou sua posição em relação ao transporte público do DF. Segundo ela, é inadmissível que a população passe até 2 horas para poder se descolar para o serviço dentro do transporte público. Ainda de acordo com Belmonte, o governo local precisa urgentemente ampliar as linhas do BRT, criando corredores específicos para esses tipos de transporte, como já acontece na região do Gama.
“Nós queremos fazer com que este plano diretor reorganize os transportes urbanos, para que ele possa ser realmente melhorar a qualidade de vida das pessoas, porque hoje o transporte deixa desejar, está precário”, afirmou. “Vamos pegar no Gama, no Gama como há o BRT, hoje são 5 minutos, o passageiro embarca lá e desembarca aqui, não tem semáforo, não tem não tem faixa, não tem nada, vai direto e se nós fizermos um sistema todo deste eu acho que seria o ideal, é o ideal fazermos estes corredores de acesso”, completa.

Na visão da deputada, o problema do transporte público no DF não se resume apenas em relação aos ônibus, pois, conforme ela lembrou, o sistema de Metrô também tem passado por panes que estão colocando em risco a vida dos usuários.
A distrital ressaltou ainda que mesmo que o governo tenha investido em novos ônibus, melhorando a frota, é preciso descentralizar o transporte público, fazendo com que as regiões administrativas sejam melhores atendidas por linhas que permitam a população ir e vir na região central de Brasília com mais facilidade, o que não só resultaria em um maior nível da qualidade de vida, como também ajudar no desenvolvimento econômico dessas regiões que hoje são tratadas como “cidades-dormitórios”.
“A gente tem que pensar na questão da mobilidade como um desenvolvimento económico para as cidades porque não precisamos e não e não desejamos que todos venham para Brasília só para ter seu o trabalho, mas que o trabalho também esteja próximo da sua casa. O ideal seria desenvolver as cidades para que as pessoas possam estar ali, e não tornarem as cidades em cidades-dormitórios. Então, acho muito importante este plano diretor do transporte urbano para que traga todos estes entes todas as secretarias que fazem parte diretamente do Distrito Federal para encontrarmos uma melhor forma possível”, argumenta Belmonte.
Eixão do Lazer
Na mesma entrevista, a distrital comentou sobre a ação da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal), no Eixão do Lazer, na manhã de domingo (1º/9). A ação que causou confusão entre fiscais e comerciantes, foi marcada por críticas ao governador Ibaneis Rocha (MDB), que, disse que não é sua intenção fechar o Eixão do Lazer, mas, sim, criar normas para que o local seja frequentado.
Na opinião de Belmonte, o governador errou em agir de forma antecipada, sem antes consultar a população e os frequentadores. Segundo ela, isso ficou marcado pelo recuo que o governo precisou fazer para não aumentar as críticas. “Este espaço é nosso, é um espaço conquistado pelo Distrito Federal”, afirmou.

A distrital, que se diz frequentadora do local, afirmou também que o governo não pode agir de forma unilateral e que é preciso antes de tomar qualquer decisão ouvir primeiro a população para não precisar depois voltar atrás com suas decisões.
“Foi uma grande surpresa porque o DF legal tem que estar é nas grilagens de terra, porque isso, sim, tem um impacto na nossa cidade, e um impacto social, um impacto financeiro porque quando temos terras invadidas afeta todos nós que somos pagadores de impostos e é essa a função do DF legal e não tirar a alegria das pessoas como aconteceu no Eixão do Lazer”, criticou a deputada.
Em razão do evento, o Governo do Distrito Federal (GDF) publicou um novo decreto que regulamenta o funcionamento do Eixão do Lazer aos domingos e feriados, com as responsabilidades das autoridades envolvidas e ações permitidas. A medida assinada pelo governador Ibaneis Rocha, segundo o governo, visa otimizar o uso do espaço destinado ao lazer da população e garantir a organização do tráfego e das atividades comerciais.
“Temos que reconhecer que o governo recuou nessa agenda e que fez um acordo. O importante é que essa ação drástica fez com as pessoas ficassem tristes e ao mesmo tempo muito incomodadas, porque as pessoas estavam ali e de repente chegaram, sem a conversa com a comunidade, e é importante dizer que o governo do Distrito Federal foi eleito pela população e isso não significa um autoritarismo. Todo o tipo de ação existe uma reação e a ação que foi feita não foi uma ação que tivesse a participação popular. Por isso, é importante dizer que nós estamos aqui na Câmara para apoiar a população e dizer que faremos de tudo para que o Eixão de lazer continue”, sustentou Belmonte.
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