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Serviço Público

Frio traz doenças que levam a maior busca e disputa por leitos em hospitais

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Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) e médicos consultados pelo Correio indicam que doenças respiratórias são um problema permanente e que se agrava nos meses mais frios. Boletim da pasta sobre notificações de síndromes respiratórias agudas graves, registradas entre 31 de dezembro de 2023 e 20 de abril, aponta 1.885 ocorrências. Essas enfermidades, que afetam as vias áreas e os pulmões, aumentam no outono e no inverno. Isso porque, devido a vários fatores, durante essas estações há maior proliferação de vírus que causam resfriado, gripe, pneumonia, sinusite, por exemplo. Como consequência, cai a oferta de vagas hospitalares providenciadas pelo governo local. De acordo com o painel InfoSaúde-DF, até as 18h desta segunda-feira (29/4), dos 598 leitos públicos de UTI, somente 24 estavam vazios. Além disso, no mesmo período, 164 pacientes esperavam uma cama nessas unidades intensivas, sendo 98 para atendimento adulto, 54 para pediátrico e 12 para neonatal.

A pneumologista e professora de medicina do Ceub Lícia Zanol esclareceu que as síndromes respiratórias agudas graves estão relacionadas ao clima. “O ar frio e seco causa irritação das vias aéreas, sendo o ponto inicial para as doenças respiratórias”, disse.

“O público mais afetado por essas doenças são crianças e idosos”, explicou, referindo-se aos sistemas imunológicos mais frágeis desses públicos. “Com maior risco de quadros graves e complicações, aumenta a demanda por internações em UTIs, para tratamento de suporte adequado para esses casos”, ressaltou.

Stênio Ponte, otorrinolaringologista da clínica Otorrino DF, confirmou que a queda da temperatura e da humidade são propícias para doenças respiratórias. Para evitá-las, sugeriu: “Aumentar a hidratação, para que as mucosas fiquem mais umidificadas, e o uso de umidificadores em ambientes fechados. E também ter as vacinas em dia, especialmente, as da gripe e pneumonia, e manter os ambientes limpos”.

Peregrinação

Paralelamente aos doentes com males respiratórios estão as pessoas afetadas por outros problemas de saúde e, em algumas ocasiões, se veem disputando leitos em hospitais. Jean Matos, 36 anos, contou ao Correio que sua irmã Renata Matos, 42 — diagnosticada com doença autoimune terça-feira passada — teve que esperar até segunda-feira (29/4) por uma vaga no sistema público. “É um sentimento de tristeza pela demora aliado à raiva com a ineficiência do sistema público de saúde”, reclamou.

A Secretaria de Saúde informou que os pacientes que aguardam por UTI são selecionados conforme a gravidade do quadro. A pasta informou que é dada prioridade aos casos mais graves e que, enquanto aguardam, os doentes são assistidos por equipes médicas.

Com informações do Correio Braziliense

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