Recentes acontecimentos, como os tiros que foram desferidos contra o MimoBar, na Asa Norte; ameaças com armas a cidadãos apoiadores de Lula; ofensas proferidas por pessoas descontentes com o resultado da eleição presidencial, além de outros atos de maior potencial agressivo, foram listados por deputados distritais. O deputado Chico Vigilante (PT) relatou ainda uma perseguição ao veículo que o transportava na manhã de hoje.
“Essa onda de violência é inaceitável. Temos de construir um país de paz”, apelou a deputada Arlete Sampaio (PT), citando a legislação que assegura o Estado Democrático de Direito do qual o Brasil se constitui. “Além disso, garante o pluralismo político”, acrescentou, solicitando ao GDF que passe a não considerar as manifestações em frente aos quartéis – “que pedem intervenção militar” – como pacíficas, “pois são contrárias ao previsto na Constituição”.
Por sua vez o deputado Fábio Felix (Psol) considerou que os atos que vem sendo perpetrados fazem parte de um “movimento golpista com ingredientes de autoritarismo”. Para ele, é preciso aceitar o resultado das urnas como parte do processo democrático. “Temos um sistema eleitoral respeitado mundialmente e as pessoas precisam saber perder. Faz parte”, afirmou o parlamentar, lembrando: “Já perdi e ganhei eleições”.
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